28 de mar. de 2012

Dia 27 de Março

                                                               Dia do Circo


O dia do circo foi criado em homenagem ao palhaço Piolim, Abelardo Pinto, que comandou o circo Piolim por mais de trinta anos.
Seu pai havia sido dono de circo quando Abelardo ainda era pequeno, local onde aprendeu a tocar violino, a fazer contorcionismos e acrobacias.
A data foi instituída em razão de seu nascimento, no ano de 1897, em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.
Abelardo chegou a fazer espetáculos beneficentes, junto com um grupo de artistas espanhóis, que lhe deram o apelido de Piolim, que significa barbante, devido às pernas compridas e também por sua magreza.
Piolim era engajado com os movimentos artísticos e culturais, sempre preocupado em divulgar a arte como forma de expressão cultural.
Foi homenageado pelos intelectuais da semana de arte moderna (Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfati, e outros) em 1922, como o maior artista popular brasileiro.
Em dois de agosto de 1931 recebeu uma homenagem de Mário de Andrade, através de uma crônica que demonstrava seu encantamento com a arte do circo de Piolim.


Um dos maiores sonhos desse palhaço era montar uma escola circense, para manter as tradições artísticas e culturais do circo, mas morreu antes de concretizá-lo, aos 76 anos de idade, no ano de 1973.





Era um palhacinho, muito atrapalhado
Dava piruetas, fazia caretas
Sempre que pulava, a calça caia
Ele ria, ele chorava e o público aplaudia
Esse palhacinho, tinha um monociclo
Dava muitas voltas, ao redor do circo
Sempre que parava, a calça caia
Ele ria, ele chorava e o público aplaudia

Corre, corre,corre palhacinho
Segura, segura, segura essa calça
Só mais uma vez, só pra gente rir
Que palhaço mais engraçado, deixou ela cair

Pula, pula, pula palhacinho
Segura, segura, segura essa calça
Só mais uma vez, só pra gente rir
Que palhaço, mais engraçado, deixou ela cair

Bem no finalzinho da apresentação
O nosso palhacinho mexia o popozão
Sempre que dançava, a calça caia
Ele ria, ele chorava e o público aplaudia!
 
 
 

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